sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Olá, Mundo.

Bem, depois de muito tempo, finalmente fiz um blog. Sim, queria entrar nessa novidade. Meu próximo passo: um Yahoo Group. Em seguida, uma página pessoal no Geocities e, quem sabe, consiga fazer minha BBS logo após.

Devo dizer que meu projeto original era fazer um blog em quadrinhos. Até tinha terminado a primeira história, mas percebi que isso dá uma preguiça filha da puta. Tipo, cansa pra caralho ficar arranjando os meus bonequinhos em posição e diagramar balões e etc. Escrever e postar direto é mais fácil e rápido.

Mas, como tudo mais que faz sentido no mundo, resolvi fazer isto aqui direito, de um modo que me dê trabalho e eu fique com preguiça invariavelmente. Ou seja, vocês estão perante uma experiência web 3.0 com elementos multimídia imagéticos que acrescentam à construção diegética do lirismo presente nas minhas dissertações online. Tipo essa parte da minha HQ do projeto original do blog:


Enfim, agora o motivo de fazer um blog, ainda mais um com este nome (ver header). Originalmente ia ser a continuação as minhas antigas colunas “B de Bermuda” que eu tinha no fanzine/blog “Vamos Dominar o Mundo!” com o Calça, onde eu ia NERDar sobre NERDices. Elaborei um pouco mais e acrescentei uma pitada de ódio na lógica do blog: ou seja, ia basicamente reclamar das coisas que eu gosto.

Mas aí percebi o óbvio: TODO SANTO BLOG PESSOAL É ISSO. Deu uma brochada básica.

Algum tempo depois, fui apresentado a essa coisa chamada Tuíter. Me pareceu uma coisa muito estúpida a princípio, um tipo de feira de rua onde as pessoas fazem declarações randômicas em alto-falantes na esperança de chamar atenção para si. Resolvi entrar com um handle piada: @eu_estou_certo. Do tipo, já que todo mundo está lá mesmo para vomitar opiniões e massagear o próprio ego, meu handle ia ser a epítome disso.

Com o tempo, percebi que o Tuíter é mais do que eu pensei a princípio: na verdade, ele é um tipo de feira de rua onde as pessoas fazem declarações randômicas em alto-falantes na esperança de chamar atenção para si e para as coisas que gosta/odeia. E isso é bem mais melhor de bom. Pois assim ficou bem mais fácil espalhar coisas legais, de vídeos bestas a notícias importantes para o mundo, de sites horrorosos feitos na década de 90 a obras de arte que engrandecem a alma e alimentam a esperança na humanidade.

Mas meu handle continuou o mesmo: @eu_estou_certo. Comecei até a me sentir meio infantil, achando que a piada ia se perder e eu só ia parecer um Avassalador Sou Foda Digui Din.

Só que, alguns meses atrás, trombei com um podcast absolutamente fantástico: Angry Mac Bastards. Basicamente são caras urrando revolta contra esse puta monte de merda que retardados mentais que foram recusados para o cast dos Teletubies falam sobre a Apple. É engraçado pra cacete. Isso me animou, me mostrou que é possível vomitar ódio de um jeito engraçado e divertido.

Acrescentando a ele teve o Cracked e o Skeptoid, que me animaram ainda mais a cuspir na cara de quem merece.

Conclusão: resolvi bater o metafórico pau na mesa vestir a camisa de Deus Dourado da Verdade e berrar umas verdades para o mundo.

Photoshop Level 100

Isso quer dizer que eu vou estar certo sempre? Bem, no momento em que eu aperto “Post”, sim, eu estou absolutamente certo, de acordo com a minha opinião. Se eu mudar de idéia, descobrir algo novo ou coisa parecida, faço outro post onde me corrijo. Meu eu do futuro vai sempre estar mais certo que meu eu do passado.

Enfim, chega de me justificar e me explicar. Vocês já entenderam como Equestria surgiu. Quem quiser, continue lendo este blog, que algum dia eu conto como ganhei minha Cutie Mark.

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