quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A Regra das Duas Fontes.

Olá. Voltei.

Depois de ficar penando horrores batendo a cabeça na quina da mesa (a mesma de antes) tentando escrever sobre coisas nerds como games e gadgets, percebi que tinha que falar sobre outro assunto antes, algo que influencia tudo o que eu tento vomitar como verdade e que me mantém no cargo de Portador da Tocha da Certeza Absoluta: a regra das duas fontes.

É bem básico, na verdade: para qualquer coisa que eu falo ou escrevo ou expresso através de dança performática, eu tenho que ter visto a informação em duas fontes diferentes.

Competição de dança performática de Bom Jesus do Galho, MG, Agosto de 2011

Em outras palavras, muitas vezes eu travo antes de expelir a verdade no mundo porque eu tô me dando ao trabalho de conferir se é verdade mesmo.

De vez em quando vou encontrar só um estudo ou só uma fonte. Nesses casos vou ver a credibilidade da fonte. Por exemplo, acedito mais no site que compila as pesquisas médicas feitas no mundo do que num blog que afirma que o magnetismo cura doenças. Ou seja, tem que ter uma fonte científica por trás.  

Mas não vou, por exemplo, me dar ao trabalho de realizar um estudo com uma amostragem ampla de cobaias só para ter dados estatísticos provando que levar uma porrada no saco dói. Em alguns casos vou usar minha experiência pessoal. Dói.

Também não vou correr atrás de fontes que não estejam na internet, até porque tudo que é publicado hoje em dia vai parar na internet e se não foi ainda é porque já virou informação desatualizada.

E, para provar que eu realmente pesquisei as coisas, vou tentar sempre colocar os links daquilo que eu pesquisei. Quando for o caso de ser baseado numa experiência pessoal, vou deixar atestado como tal. Do tipo “levei uma porrada no saco e, no meu caso, doeu”.

Para finalizar, duas últimas observações: A Wikipedia é sim uma fonte. Eu considero, pelo menos. Se bem que vou tentar ao máximo usar os links que a Wikipedia usa como fonte ao invés dela mesma.

A Bíblia ou qualquer outra publicação religiosa não é fonte de porcaria nenhuma. Só de conselhos mela-cueca de auto-ajuda e preconceitos sem fundamento. E eu achei que tava faltando alguma coisa para causar uma polêmica vazia neste blog. Agora tem.

Enfim, chega de continuar me justificando. Vou tentar postar ainda esta semana o artigo sobre games e gadgets que eu comecei. Até depois.

Um comentário:

  1. Isso deveria ser passado de geração em geração, ser algo tradicional e de raiz, sabe? Porque a quantidade de babaquice que a gente vê por aí sendo propagada como a verdade única e absoluta não tá fácil.
    É algo tão essencial quanto o "this is old". Pena que este não funciona corretamente...

    Enfim, ótimo post! No aguardo por mais :)

    ResponderExcluir

Antes de discordar, veja o nome deste blog.